18 de fev. de 2010

Cubatão Rock Fest III: porrada na orelha do começo ao fim

Moments of Gore abriu o festival com muita personalidade
foto: Marcos Odair

Domingo de sol na Baixada Santista é sinônimo de praia. Porém, para muitos headbangers foi dia de curtir muito Metal. Afinal, no último domingo (07/02), foi realizado a terceira edição do Cubatão Rock Fest, evento que, aos poucos, está se estabilizando no circuito da música pesada na região.

A Moments of Gore, que após um breve hiato, está de volta à ativa, foi a responsável pelo pontapé inicial. E que sapatada! O grupo executou um grindcore que devastou a Praça Princesa Isabel. Apesar de novos, os caras tiveram personalidade em apostar num set list composto por apenas músicas próprias e conquistaram o público desta ilustre forma. Uma bela resposta às bandas que insistem em "gozar com o pau dos outros". Digno de aplausos e o público reconheceu isso.

Na sequência, veio a Hierarchical Punishment. Liderada pelo multiinstrumentista Luiz Carlos Batata, a banda manteve a mesma potencia sonora da Moments of Gore mandando uma paulada atrás da outra. Apesar do forte calor, a galera formada por headbangers, thrashers e death metallers pareciam não se importar com a alta temperatura e, assim como em todas as apresentações, deram um show à parte.

O Sistema Sangria desceu a Serra do Mar para por mais lenha na fogueira. O hardcore massacrante dos caras fez a pancadaria comer ainda mais solta. As letras em português bem ácido, no estilo doa a quem doer, pareciam incentivar ainda mais os presentes a formarem rodas cada vez mais insanas.

Seguindo a mesma tônica, veio o grindcore dos paulistanos do Atroz que, há meses atrás, apresentaram-se em Santos, durante a festa de lançamento do mais recente trabalho do Schizophrenia. O quarteto entrou em cena transbordando agressividade e com o ímpeto de ser a banda destaque do festival e conseguiram. A performance foi bem insana, coesa e, na minha opinião, o Atroz fez o melhor show do evento ao lado da Moments of Gore.

Após quatro devastações "barulhentas", uma folga para os ouvidos. Com uma proposta sonora bem mais branda, a Intrisicum deu sequência ao evento. O Gothic Metal seguindo a linha "The Beaty & The Beast" (Tristania, Epica, After Forever, Xandria) foi o contraste melódico do festival, que, pelo menos serviu para "esfriar" os ânimos da atazanada galera. A única ressalva fica por conta do vocalista que se apresentou apenas de bermuda tectel! É claro que estamos num período do ano o qual faz muito calor, porém, todos os seus companheiros de banda estavam trajados conforme manda o figurino, por que ele teria que ser o diferente? Infelizmente, isso acabou prejudicando a performance visual do conjunto.

O Evil Black Embrace, grupo que aos poucos está consolidando seu nome na cenário da Baixada Santista, foi o sexto grupo a se exibir. Mesmo com o publico um tanto reduzido, o quarteto mostrou bastante garra, despejando seu Death Metal para delírio do pessoal. Fato interessante foi constatar que a banda evoluiu bem de uns meses pra cá. Se continuarem assim, podem galgar voos maiores.

A banda responsável pelo encerramento foi a Al Qaeda. Com um Death Metal bem direto e sem muitas firulas, os caras tocaram o terror no restante do público, que apesar das longas e "barulhentas" horas, ainda estava bastante sedento por uma série de pauladas na orelha.

O resultado do Cubatão Rock Fest III pode ser considerado bastante satisfatório já que pessoas de diversas cidades da Baixada Santista mostraram atitude em sair de suas casas, enfrentaram um sol escaldante só para prestigiar o cenário quase morto da região. É claro que se fosse realizado em alguma praça de Santos o resultado seria ainda maior, mas, infelizmente, a principal cidade sofre pela falta de visão cultural dos governantes preferindo investir em ocasiões voltadas ao povão ou aos idosos. Neste quesito, Cubatão deu uma aula de diversidade cultural, vista apenas nas cidades grandes como São Paulo.

Pelo visto, o Metal ainda pulsa... em Cubatão, por poucos apaixonados, mas ainda pulsa! Quem sabe este não seja o prenuncio de um festival nos mesmos moldes que o exemplar e digno Araraquara Rock só que na Baixada Santista...

51 comentários:

Anônimo disse...

Belo "Profissionalismo" do resenhista deste evento, especialmente no que tange à Intrisicum. Primeiramente, creio eu que é mais que audível que nossa influências são muito mais amplas que Gothic Metal, vide muitos riffs thrash, black metal, e afins. Mas isso também seria exigir muito de ser percebido, para quem não é músico, e/ou fã de Metal, e não sabe diferir o que ouve (ainda que seja uma diferença da "água pro vinho". Espero que não seja esse o caso aqui.
Em segundo, sobre "visual", cada um dá a importância e a concepção disto como quer, embora ache que o mais importante numa banda, e sempre será, ao menos na minha humilde visão, e, felizmente, de meus colegas de banda também, a música. Mas como citado primeiramente, isso ficou de lado...
Sobre "se apresentar de bermudas", acho que vimos muito mais gente em semelhantes vestimentas tocando no decorrer do evento... mas, como somos uma banda "pequena", acaba "ressoando" somente em nós. Sorte que o Slayer, a exemplo, não tocou no fest, porque Jeff Hanneman e Kerry King ficariam muito "traumatizados" (se é que alguem ia se atrever a contestar suas vestimentas)...
Enfim, em face do exposto, todos tem direito de se expressar. Apenas vai meu "alerta" para que, num meio que se diz voltado a um estilo de música, a mesma seja o foco principal. Não outorgo meu desejo de que todos tenham empatia com minha banda, cada um é livre pra curtí-la ou não, e iremos compreender perfeitamente. O que não dá é nós se esmerar em fazer uma música com qualidade, estudar e praticar bastante, para que seja tudo isso seja sintetizado em comentários dessa natureza.
Bom, de qualquer modo, preferimos fazer a música que melhor conseguir, do que tocar qualqer coisa e ter o melhor visual do mundo. Pelo respeito ao metal, prefiro ser assim.
Fica claro que tudo isso se refere apenas a esta resenha, sem caráter ofensivo e pessoal, no que diz respeito aos envolvidos nela.

No mais, deixo nossos agradecimentos pela Oportunidade de tocar nesse evento, parabenizando mais uma vez ao Rodrigo e o pessoal participante, exemplo de que, quem quer fazer alguma "coisa de útil" para a cena, é só ter vontade; seja quem pode organizar shows, seja quem pode divulgá-los, os músicos das bandas em fazer o melhor que pode, os fãs do estlo comparecerem, enfim, cada um fazer sua parte, o que está em seu alcance, em vez de criticar as coisas a esmo.

Abraço à todos,

André Luis Monteiro (em nome da banda Intrisicum).

Unknown disse...

Meu caro André, você é um baixista experiente, de bom gosto musical, deveria saber que o visual para uma banda de gothic metal, como voces se denominam, é uma das coisas fundamentais.

as fotos de divulgação da Intrinsicum estao perfeitas, mas isso nao é levado na hora do palco. bandas de metalcore, grind, crust, thrash metal ate podem usar bermudas, pq é um estilo mais largado.

"infelzmente", o gothic metal, em sua essencia, nao te dá essa liberdade, mesmo sendo realizado aqui no Brasil.
Toda a sua banda estava no visual, menos o vocalista. ele estava destoando na banda. tava feio. varias pessoas comentaram isso.

assisti ao show da banda em cubatao, em um lugar beeeem menor, q praticamente nem tinha palco, e a banda toda estava trajadas a rigor, ate com tecladista de cara pintada.

na questao musical, a banda está evoluindo bem.

foi apenas uma crtica positiva. qualquer reporter iria comentar essa questao visual. antes eu do que outra pessoa que voce nem conhece. brasil nao é jungle metal. é precio ser mais true, entende?

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Bom, tem um problema de leitura ai consigo. Eu disse que nosso estilo é muito mais amplo do que Gothic metal ("Primeiramente, creio eu que é mais que audível que nossa influências são muito mais amplas que Gothic Metal, vide muitos riffs thrash, black metal, e afins"), assim fica entendido que não somos, nem temos a pretenção de seguir a filosofia gótica, ou mesmo o estilo musical. É uma das nossa influências musicais, não a única. Nossas letras não tem nada haver com tal estilo. Em suma, quem tiver a boa vontade de prestar a atenção nas músicas da banda, sem idéias pré-concebidas, verá que nem sonoramente, nem liricamente, somos restritos ao estilo citado, ou a algum específico. Sempre foi nosso objetivo fazer um som com influência das bandas e estilos que gostamos, sem nos prender à algum rótulo.
Quanto ao "manual de regras de indumentárias do metal" não o consulto, e, se alguem se importa com isso, fico triste, pelo esforço, em vão, dos mestres do Led Zeppelin, Voivod, Ramones, entre outras bandas, que versaram sobre a liberdade, algo que é um lema do rock, era ao menos. Não estou questionando o fato de criticar iso ou outra coisa, apenas digo que existe algo alem do que o "tectel" da bermuda do vocal; penso eu que, quem lê uma resenha de determinado Show, quer saber se a banda é legal musicalmente.
Sobre o Brasil não ser "Jungle Metal", reclame com a Roadrunner em ter usado esse rótulo para promover o Sepultura, na época, embora eles mesmo não tenham ligado para isso. Sobre "ser true", estou mais preocupado em saber o que tocar, diferente de várias bandas. E tanto "true" por aí que vive só nos mp3, acompanha as bandas da moda, entre outras "peripécias"...se for consultar o manual da "Truzisse", talvez nós da Intrisicum não estejamos sós no universo...entende?

Enfim, não quero polemizar nada; não foi essa intenção, como já expliquei no "post" anterior, o qual não foi bem captado por pelo jeito. Nada pessoal, nada ofensivo, apenas um diálogo entre seres da mesma espécie biológica.

Carol disse...

O visual importa SIM! Quando eu vou assistir a uma banda tocando, eu quero entretenimento. Eu não "escuto" um show, eu vejo um show.
É por isso que muita banda não acontece... acha que pode se comparar ao Slayer (que poderiam tocar até de sunga, já que eles são REIS no estilo) antes de sequer ser grande na própria cidade, além de querer que as pessoas envolvidas na não prestem atenção ao que eles estão apresentando em cima de um palco. Se vcs querem que a música seja a única coisa notada, não façam shows... mas talvez performance não conta, né? Aqueles efeitos visuais do Iron Maiden também não. É tudo "frescura".
Uma crítica construtiva: Façam a música que melhor conseguirem e façam o melhor em todo o resto também. E não percam tempo pra ficar retrucando resenha... isso é coisa de banda que não sabe pegar os comentários e usar isso pra crescer. Leiam, reflitam e usem o que vcs acharem que devem. Se vcs confiam tanto que o visual de vcs está perfeito, sigam com ele e vejam no que dá. Se vcs tiverem razão, ninguém vai se importar com isso e vcs ficarão grandes assim, não é mesmo? Boa sorte.

Anônimo disse...

Nós sabemos administrar nosso tempo sim. Meus comentários, foram mais que explicativos. Se vc se importa tanto com esse lance de visual, vai assisir desfile do Ronaldo Ésper, q rola Dimmu Borgir.

E o mesmo comentário seu faço meu: não perca seu tempo retrucando o que foi retrucado a resenha´, se não concorda, "passe batido". Estava tentando dialogar com gente da mesma espécie biológica minha. Felizmente o Consta parece ser. Não posso deixar a banda sofrer tal qualificaçaõ, por isso respondi.

Educação não custa nada a ninguem.

Diana disse...

É, os caras do Ramones não tinham visual, né? Nem Led Zeppelin...

Diana disse...

Já vi tudo, banda que não aceita crítica. Boa sorte, vcs vão precisar! E eu vou mesmo escutar Dimmu Borgir.

Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Caras "colegas" do Rock. Acho q o problema era entre a resenha e o que tange a banda. Se tiver algo construtivo a dizer e sanar tais emblóguios, ótimo; caso contrário, sugiro que façam algo de útil, do que ficar nessa infantilidade de defender o amigo, até qq não o ofendi, apenas contestei o que este escreveu.

Sobre o visual das bandas citadas, realmente tocar descalço como o Led fazia é um visual muito "bem planejado"...

Luciana disse...

Todos que vão em um show vêm a banda, mas, a primeira coisa notada deve ser a música ou estou errada? Em suma, o nosso querido vocal não é só um "tactel", é um ótimo vocal, e, normalmente, capricha no visual como todos os outros da banda. Mas, em um dia de calor como naquele dia, ele optou por algo mais "leve". Isto não deveria, de maneira alguma, influenciar no som que o público vai ouvir. Apenas acho que temos muito mais a criticar na banda do que a bermuda do vocal. E não é falta do que fazer estar aqui escrevendo, e, sim, direito de resposta.
Em nenhum momento dizemos que é "frescura" usar pirotecnia como o Iron usa ou estarmos nos "trinques" pra nos apresentar. Só acho que não é uma coisa que deva se dar a devida atenção em um show que temos tanto mais a demonstrar.
Caso ainda achem que a banda não sabe se vestir, favor visitar o perfil da banda e ver as fotos de todos os shows.
O festival foi ótimo, com bandas ótimas e agradecemos por termos sido chamados pra tocar.E, pelo Rodrigo ainda nos ter agraciado com mais um show no Coliseu do Rock e mais um agendado no mesmo lugar no mês que vem, março. Pensando por esse lado, creio que a bermuda não deve ter influenciado tanto assim, né...
E é somente isso que tenho a dizer: repare na música, aí sim, depois, no tactel do vocalista.

Anônimo disse...

a/c de diana.

É nós que não sabemos aceitar crítica, ou as pessoas que não sabe argumentar, conversarem civilizadamente, e aceitar que a resenha não contemplou a parte musical de forma saitsfatória?

Muito chato quando não valorizam nosso trabalho neh? Seja de resenhar, tocar, diagnosticar, dirigir, etc.

Boa sorte na vida.

Anônimo disse...

De boa, com o calor que tava fazendo naquele dia, antes tactel do q o cara passar mal! Tr00ismo em Santos só com os black metal. O resto do pessoal é mais relax mesmo.

Luciana disse...

Querida Diana, aceitar crítica é a coisa que a banda mais sabe fazer desde que relacionado ao nosso som. Ficaremos muito felizes de que possa nos ouvir e dizer o que achou do som, sem pré-conceitos.
Não sei que coisa as pessoas têm que todos devemos ser "trues" o tempo todo. Eu me preocupo com meu visual, mas, e daí se o vocal, naquele dia, não se preocupou? Não é uma constante, como as pessoas que acompanham a banda podem comprovar.
Muito obrigada pelo desejo de sorte! Que ela seja muito bem vinda, mas, vamos somá-la à nossa competência para ser melhor utilizada.

Anônimo disse...

Mania que o povo acha que todo mundo tem que ser true à plena 3 horas da tarde com 42º de sol na cabeça! Se o vocal passasse mal, iam aplaudí-lo por ter sido true à ponto de desmaiar?

Diana disse...

Caro André,

Eu não defendi ninguém. Eu concordei com ele e fiz críticas construtivas a vcs. A infantilidade em ficar ofendidinho aqui foi sua. Na sua carreira de banda e músico, vc ainda vai ser muito criticado. Não espere que as pessoas sempre achem que vcs estão perfeitos. Ninguém atacou vcs, mas vc se sente atacado. Se vc acha que falaram bobagem, que bom pra vc! Como eu disse, se vc tem tanta certeza que só a música que importa, continuem assim!

E tocar descalço é sim "bem planejado", pro Led Zeppelin! Visual não é só roupa de couro e sim algo adequado ao tipo de som que se toca.

E Luciana, a sua música foi notada primeiro, com certeza. Mas o visual foi notado logo depois. Ninguém falou pro rapaz passar mal. Dá pra vestir coisas leves e ficar bem vestido, não é mesmo? É só ser criativo. O desejo de sorte, assim como de sucesso, é sincero.

Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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Anônimo disse...

A/c Diana

Não fiquei nem "ofendidinho", nem "ofendido" e nem "ofendidão". Talvez tenha respondido com um certo humor que, infelizmente, não foi adequado a situação.

Só argumentei algo específico na referida resenha. Não disse que fomos atacados, nem nos sentimos assim. Aceitei todas as críticas a mim dirigidas, desde que tivessem fundamentos, as aceitei e as compreendi. Espero, no mínimo, a mesma reciprocidade.

Na minha "carreira" como músico, eu sempre fui e serei criticado, estou sendo nesse momento, inclusive. Faz parte do ofício. Nunca esperei nada específico das pessoas, em relação à carreira musical, quanto menos que elas achassem tudo perfeito. Creio eu q isso seja utópico. O que talvez aconteça, é que eu venha de um tempo q a cena era mais tranquila, que as pessoas curtiam a música como arte. Mas não se agrada à todos não é?

Sobre eu ter me manifestado, se vc achou errado, digo "que bom pra vc" também. É sua opnião e eu respeito e admiro isso, de verdade. Mas, pense comigo; se vc se sentiu desconfortável quando eu supostamente a critiquei ( oque, por sua vez, acho que não o fiz), creio que é a mesma coisa que sentimos, quando se leu a tal "resenha da discórdia", não é?

Bom, sobre o bendito do visual, você tem sua opnião, eu tenho a minha. Caso queira se aprofundar no assunto, em outra ocasião, sem problemas; não me importo em conversar sobre qualquer assunto, desde que decorra de maneira civilizada e sincera (Deixo claro que isso não é uma "indireta", nem ironia acerca de vossa pessoa).

Bom, novamente, ratificando o que expus no primeiro comentário: apenas argumentei o que nos foi qualificado, e não vejo problema nisso. Se alguem se sentiu ofendido, lesado, triste, não foi minha intenção, e deixei claro isso. Se as críticas servem pra gente evoluir, nós da banda em questão, creio que possa servir para os demais tb.

Agradeço seus "bons votos" à minha carreira de banda e músico.

De qualquer maneira, desejo seu sucesso no decorrer da vida.

Abraço.

Unknown disse...

Cacetada! Essa materia ta dando o que falar. O Baixada Metal nunca teve tantos acessos como desta vez...

Bem, vou dar a minha posição sobre o fato mais uma vez para ver se eu consigo fazer vcs entenderem o que eu quis dizer.

Eu conheço bem o Andre (baixista) e o Alex (batera) há um bom tempo, a Luciana (vocal) por convivio nos shows, por isso, minha critica foi apenas tentando abrir os olhos deles para o futuro. Se fosse os jornalistas chatos os quais convivo, eles teriam sido muito menos cautelosos nas palavras.

Já tenho uma bela estrada, conheço bem o mercado e os jornalistas que cobrem a nossa cena, por isso, sei bem quanto um som decente aliado a um visual digno ajudam a impressionar ou chamar a atenção do público.

Eu já cobri shows open air no interior de SP com temperatura beirando os 42 graus e musicos segurando a onda mesmo assim. Todo mundo com seus trajes e etc. enfrentar o cloima quente ou frio faz parte da vida dos musicos.

O que disseram acima, de visual basico, funciona. Uma camiseta preta ou aquela rendadinha "meio suspeita" e uma calça mais leve ja solucionava o problema. Um traje mais metal, entende?

Por sorte, voces pegaram na plateia pessoas que so estavam la para se divertir e etc, mas tinham pessoas de lado tirando sarro, fazendo piadinhas so por causa disso...

Quanto ao estilo musical, em todos os cartazes aonde aparece o nome da banda está embaixo denominado como Gothic Metal.

A Luciana se veste muito bem, tem um puta visu e aguentou aquele calor infernal. Por que o cara nao poderia também?

Como eu ja disse e vou dizer de novo, vcs precisam trazer pro palco o visual que vcs colocaram nas fotos promocionais. aquilo mostra uma banda de metal. se um prditor contrata a banda, ve as fotos, ele quer aquele "produto" e nao o parcial.

Esses rotulos criados por gravadoras são apenas para tentar dar um jeito de mostrar que algo é novo, fora do comum ou do padrão da cena. Se o Sepultura deixou se vender como Jungle Metal, problema é deles. eu achei isso pessimo e nao foi esse rotulo que fez eles ficarem conhecidos.

Musicalmente, ok! Visual nas fotos, perfeito. no palco usem isso seja a temperatura que for buscando alternativas.

Lars Ulrich tocou no show do dia 30 de calça jenas etava um puuuuta de um calor e ele é baterista. ele é louco. baterista é o unico que pode ter esse privilegio de ter algo mais soft.

sacrifio é uma palavra que persegue os musicos.

nao quis criar polemica, so quis dar um toque importante

Anônimo disse...

Ok, ok, acho que a marola já passou.

Bom, tinha prometido não escrever mais, mas parece que meus comentários não foram bem compreendidos na íntegra, tornando-me a comentar novamente.

Só esclarecendo a respeito de sermos rotulado de "Gothic Metal": isso é algo que as pessoas associam a gente, não foi planejado, nem almeijado. entendo que tenha justificativas para tal nomeclatura, mas faça-se entender que também há justificativas para não concordar plenamente.

Se fôssemos rotulado como Thrash, a "truezerada" ia cair matando, pois é melódico demais, tem vocal feminino, teclado, etc; se fôssemos tachados como Black, ia falar que não somos que nem a escola 'Darkthorneana", ou a "Venomeana", ou ainda a "Emperoreana", e por aí vai; Se fossemos rotulados de Doom, ia falar que somos mais acelerados que o estilo; se fossemos denominados de Symphonic, teria gente achando nosso som pesado demais pra tal nomeclatura; se fosse Heavy Metal, teria gente achando que seríamos um Acid, ou Warlock e quando fossem nos assistir, iriam achar muito moderno, com afinação baixa demais pra anos 80, pesado e trampado; se rolasse um Prog, iriam achar que não tocamos tão bem pra tal designação, não "firulamos" muito, etc. Se escrevêssemos simplesmente Metal, iriam achar que somos presunçosos. Enfim, sempre vão contestar algo. Mas faz da parte da nossa natureza contestar, não é? Inclusive tem gente que acha que não somos Gothic Metal, por não sermos góticos, além de ter diferenças musicais do estilo.

Por mim, e penso eu que, assim como os demais da banda, o rótulo que nos colocam é indiferente.

Outra coisa que ficou a esclarecer, que - pelo visto, alguns tem certa dificuldade de compreensão de texto - em momento algum comparamos nós, ou alguma outra banda, com o Slayer. Apenas exemplifiquei uma banda em que o visual nunca importou, ao menos para os fãs, e os que se dizem fãs. Acho que nenhuma banda pode ser comparada a outra qualquer, seja ela "pequena", "média" ou "grande", ou ainda que seja "grande na própria cidade", no próprio universo, sistema sola, etc... Quem vive pensando desse jeito, acaba entendo as coisas ditas, ou melhor, no caso, escritas, de forma errônea.

Quanto assistir um Show, certamente é muito mais que ouvir o som, mas não esqueçam que é a parte musical é o que o torna viável. Os exemplos de Iron e sua "pirotecnias" citados engrandecem o Show, mas não se resume a unicamente isto. Tanto que, ao fã da banda deve saber disso, na fase do álbum "No Prayer For the Dyng", a banda deu uma simplificada "gritante" em seus Shows, pela justificativa que, alem de tirarem o foco principal, também havia muita gente que nem se importava, segundo o próprio Harris, tais palavras. O mesmo aconteceu com várias bandas, entre elas Rush, da fase pós "Roll the Bones", por exemplo.

Não sou contra tais recursos, apenas faço me entender que se não os houver, não me importa, se a sensação de ouvir a banda/artista ao vivo estiver legal, indiferente da indumetária dele, efeitos especiais e afins. Tem banda/artista que privilegia isso, tem outras que não. Tem espaço e admiradores para todos.

Se nós "queremos que nossa música seja notada", é óbvio que faremos shows. Tocar ao vivo é algo que causa sensações diferentes de se ouvir uma gravação em determinada mídia. indepententemente do que se acontece no palco. Fico triste se existe alguem que não sinta essa diferença, pois tem até alguns estudos científicos, indexados em bibliotecas de crédito, que demonstram que mesmo pessoas cegas sentem quase a mesma emoção de ir a um Show em que uma banda preferida está tocando, igual a uma pessoa sã, mesmo que ela não veja o que ocorre, pois capta a emoção e o impacto de tudo isso. Nossos sentidos são complexos e amplos, ou deveriam ser, na maioria das pessoas, embora tenha certos exemplares de indivíduos que parecem não querer expandí-los. (cont)

Anônimo disse...

Sobre "só o tempo dirá se seremos bem sucedido ou não", isso é claro, embora temos a pretenção apenas de fazer o som que gostamos, independente se vamos fazer turnês, gravar vários cds e vendê-los muito. Como disse música é arte, e é fácil listar artistas que não foram bem sucedido comercialmente, a despeito da qualidade de seu trabalho, como listar também artistas bem sucedidos comercialmente que não acrescentam em nada. Isso é pessoal e cada um dá seus "créditos" às bandas como quer.

Sobre "ser ou não menos cauteloso nas palavras", não importa. Espera-se o mínimo de educação das pessoas, em ser profissionais, e não negativistas. Basta ver o "Staff" da Roadie Crew, que, em momento algum "descamba" para o escárnio, ou uma crítica ácida, do mesmo modo que aqui não acontece. E se isso não acontecer, no fundo, apenas mudou-se o modo de se expressar, mas a idéia é a mesma... então manteria o mesmo teor da contestação, mesmo que tivessem "baixado o nível".

Afinal isso que nos engradece, discutir as coisas que sucintam discussão, sem que haja atritos e mal-entendidos, ainda que possa dar margem para alguem que não aja assim
(Obs.: estou escrevendo de uma maneira genérica, sem direcionar a alguem em especial).

Sobre a vida de músico ser "repleta de sacrifícios", eu diria de escolhas: cada um faz escolhas e arca com suas consequências. Infeliz é aquele que vive julgando as dos outros, em dentrimento de avaliar as próprias.
Quem achou que a banda é pífia, ficou "tirando sarro" e tal, devido a uma bermuda "tectel", ao menos poderia acrescentar algum argumento mais interessante, do ponto de vista musical ao menos, do que este. Adoraria conversar sobre música, discutir criação de riffs, sobre arranjos de bateria, letras, essas coisas.

Se "por sorte" tivemos um público que estava "pra curtir o som", penso que deveria ser assim em todos os shows. Difícil entender alguem que saia de sua casa, gaste seu tempo, energia e dinheiro, pra fazer alguma coisa divergentede que não curtir o estilo que diz ser fã, só pra pertubar. Não gostar da banda em questão é uma coisa, desrrespeitar as pessoas, é outra. ainda mais que, pessoalmente, ninguem falou conosco sobre isso no dia, mas nem vou me adentrar nesse termos, pra evitar polêmica desnecessária. Vale a mesma obsesvação final do parágrafo anterior.

No caso do Sepultura, eu não disse que era bom ou ruim tal rótulo, aliás deixei até evidente que isso era o que menos importa na música da banda. E então, chegamos nós na conclusão feliz de que, nem rótulo, nem visual, que era um dos motivos pra serem qualificados de "Jungle Metal", alem do fato de serem do Brasil, importaram para o sucesso deles, não é?

No caso do referido Lars Ulhich se sente bem tocando de tal maneira, ótimo pra ele.

O Saxon é uma banda que não tem esse apelo visual, embora nunca vi ninguem reclamando, ao menos em relação aos fãs, do Biff cantar de Shorts num Show, em outro com "visual" mais "Metal" e por aí vai. Eu coloco esses exemplos de bandas grandes apenas porque mostra que a musicalidade esta acima de qualquer coisa. (continua)

Anônimo disse...

Eu entendi desde o começo os argumentos do Constábile. Apenas deixei os meus, que conflita um pouco com os dele.

Resumindo - "o retorno"- deixei minha opnião de que poderia ter sido mais focado na parte musical.

A resenha já é curta, e fica-se a impressão de algo muuito gravíssimo, que creio que não tenha tal magnitude, não deveria ter, pelo menos. De qualquer maneira, aceitamos "o toque" (ui, rs).

Talvez tenha equivocado em uma ou outra frase; esse é o mal desse tipo de comunicação; uma conversa verbal supriria qualquer mal entendido.

Não quis ser ofensivo a ninguem. Se pareceu, não foi e nunca será intencional. E espero que de maneira semelhante tenha ocorrido com quem me interlocutou.

Parafraseando o último comentarista: não quis criar polêmica também, só quis "dar um toque importante".

Como diria o saudoso Chuck Sculdiner: "Let the Metal Flow"

Abraços.

Cleiton disse...

Só para lembrar,não sei se vai fazer alguma diferença mas a banda Ready To Explode tambem tocou nesse evento,e os headbangers agitaram bastante durante o show,acho q pelo menos devia ter mencionado!

Unknown disse...

Bem, eu nao assisti ao show do Ready to Explode e confirmando o cast das bandas do festival com a produção se esqueceram de mecionar que vcs tinham tocado. afinal, outras bandas tbm nao tocaram. esquivoco meu tbm! fica para uma proxima...

musica é o principal sempre, mas visual, em certos estilos, ajuda, mostra comprometimento, profissionalismo.

Com certeza, qualquer jornalista iria tocar no assunto do visual do seu vocalista e iria esculachá-lo. antes eu, em um site voltado para a regiao do que em uma rock brigade, roadie crew ou no whiplash.

a dimensao pode ser local, mas imagine o estrago se o evento tivesse acontecido em SP, no Rio, em Campinas, Porto Alegre, Curitiba e etc...

Se o vocal do Moonspell, do Tiamat, do Cradle, do Dimmu, do Paradise Lost aparece de bermuda tectel e sem camisa, como se estivesse indo à praia, com certeza, a midia iria cair matando.

Vc nao vai à um reuniao sem o devido traje, o show é o seu negocio, é onde vc mostra o seu trabalho...

No In Hell, tocariam sem camiseta e bermuda tectel?

A Opus Tenebrae toca toda trajada ao seu estilo seja o calor qe faça.

apenas dois exemplos proximos...

Thiago Bocchile disse...

Eu não queria opinar, mas acho que deveriamos ser um pouco menos radicais, afinal, e se surgir ai um "Góthic Metal Tropical" ?!

Sem malicias à parte, não vejo problema de tocar de bermuda tectel, chinelo e etc... por mais que seja uma banda de gothic, black, industrial ou o raio que o parta.

Tanto é que, se for parar para analisar, ja está ficando na moda as bandas quebrarem o clima "visual", e ja está ficando meio old-school o cara ir fantasiado de carnahalloween para fazer performance de banda.

Não podemos, claro, esculaxar, mas de fato, para todas as condições impostas, não vejo problema nenhum, mesmo se fosse um show de abertura para o Dimmu Borgir por exemplo.

É só minha opinião, eu como tenho banda ja toquei várias vezes de bermuda, até mesmo de camisa social e regata, mas pelo estilo da minha banda ser Death Metal, o pessoal não se apega tanto a esse detalhe.

Anônimo disse...

É...por isso que músico e mídia muitas vezes não se entendem. Tantos artistas que entram em atrito com esta última, tais como Anvil, Frank Zappa, Toto, Mayhem, Deicide. A mídia musical existe por causa da música, não o contrário, penso eu. Mas nesse mundo doido, vai saber. Não tiro o mérito dela, nem a colaboração, mas digo apenas que existe algo basal ("Prime Mover, como na música do Rush), que é...a música...pasmem!

Eu achava que o profissionalismo se mostrava sabendo fazer o que se propôs; no caso de uma banda, tocar bem. Parece óbvio, mas é algo que não é praticado por muitos, o que não entro no mérito da questão, por ética e também, por ser desnecessário, sem citar exemplos. Se ajuda ter um visual, isso é uma coisa, se é essencial ter um visual, é outra. Quem sente necessidade dessa ajuda, que recorra sem medo. Sem problemas.

Acho que já tornei mais que claro minhas observações, mas torno a repetir uma delas, pelo jeito não entendidas: se fosse Whiplash, Roadie Crew, ou a Kerrang!, que seja; não é pq eles são renomados que concordaria com tal conduta. Com salientei, educação e profissionalismo cabe à todos. Se alguem não se sai assim, só lamento. è por isso que nossa sociedade vai se deteriorando, pela passividade das pessoas e por ter gente que pensa que é o dono da verdade. Numa profissão formadora e divulgadora de opniões, acho que deve-se ter a cautela em que colocar em pauta, pois nem todos os seres humanos vão ter o "poder" e a oportunidade de discutir o que foi feito. Mas, pelo que acompanho destes, sempre vi que focalizam a música em primeiro lugar, com conteúdo...
Se a mídia "iria cair matando" em cima de alguem por fugir à regra, isso é problema dela. As pessoas tem dicernimento suficiente, ou deveria ter, pra saber o que importa mais na música, e entender o motivo de tal situação hipotética ocorrer. Cada um atribui à sua escala de valores as coisas envolvidas num Show, mas que respeite a escala de outrem.
Uma outra coisa, é que são 2 bandas citadas que privilegiam demais seu visual desde o começo. Como eu deixei explícito em comentários anteriores, que, pelo jeito, não são lidos MESMO. Cada um segue uma proposta de acordo com sua vontade; tem quem valorize e admire visual, tem quem admire e valorize a ausência de tal. Se Fernando Ribeiro acha que seu trabalho é essencial ter visual, há outros que acham que é essencial não se prender a nenhum estigma. Não tem certo, nem errado nisso, apenas gostos divergentes.

O Show é nosso negócio sim, e creio que está bem representado, pois nosso produto vem sendo bem elaborado com afinco. Agora, exitem aqueles colegas que vão à reunião para discutir coisas pertinentes ao produto (no caso, música), e aqueles que vão ficar debochando da colega, pq não fez as cúticulas, a meia-calça tá com um rasgo, ou do colega que não penteou o cabelo, mesmo que estes tenham apresentado um bom projeto. Realmente acontece em todas as esferas profissionais. Prefiro pertencer ao primeiro grupo então. È o mundo de aparências, bem retratado em diversos hinos do Rock.

Existem trabalhos que exigem uma vestimenta adequada, outros não. E como nunca soube da existência de um manual de Conduta "Headbanger"...

No caso do In Hell, já toquei de bermuda sim, não lembro se era de "tectel", e já se tocou sem camisa também. Estamos com pontos negativos na comissão julgadora de alegoria da "Truezerada" então..."sorte" nossa que, ao longo desses anos, as pessoas presentes sempre discutiram com a gente sobre o âmbito musical. Deve ser "sorte".

Sobre a Opus, nunca reparei que eles matinham o mesmo traje em todos os Shows. Como disse eu, assim como muito mais gente, realmente não se prende a vislumbrar os trajes de quem está no palco.

Mas, aproveitando a deixa regional, já vi o Vulcano, com o Zhema tocando de chinelos, e, na antemão de seu raciocínio, não foi uma coisa local, e sim nacional, numa apresentação gravada no Stay Heavy. Não vi objeção nenhuma de quem assistiu, nem deveria ter, creio eu...(cont)

Anônimo disse...

Aliás, fica um bom exemplo dos mestres, a interlocução imortalizada em seu 4º álbum: "Who Are the True?".

Outro bom exemplo vem de Geddy Lee e seus comparsas, em "Nobody's Hero":

"Hero, not the handsome actor
Who plays a hero's role?

Hero, not the glamour girl
Who'd love to sell her soul?

If anybody's buying
Nobody's hero"

Abraços.

Anônimo disse...

E parabéns pela Sonzeira do Ready to Explode; não foi contemplado na resenha, mas nem por isso que não mereça nossos elogios. "Thrashera" com aquele "feeling" dos primórdios do estilo.

Ainda mais vindo de Mongaguá - nada contra a cidade, nem os habitantes, morei muuuito tempo nela - sei que os recursos e a distância do "centro" da cena seriam obstáculos, mas não foram empecilhos pra vcs. A música sempre será soberana do que qualquer outro detalhe.

O Show foi muito bom sim. Sorte nossa que tocamos antes, senão não ia sobrar pescoço.

Longa vida à banda, como diria os mestres do Tankard: "Thrash 'til Death".


Sorte, abrass.

Unknown disse...

manual da alegoria headbanger! maravilhooooso! isso daria um TCC de moda.
bem, eu sou chato, preso pelo tradicional.
cada um tem a sua opiniao e que cada um seja feliz com a sua.
infelizmente, nao assisiti ao show da ready to explode e esqueci que os caras iriam tocar e a produçao do festival tbm nao me informou.
fica pra uma proxima... equivoco meu!

Anônimo disse...

André, cala a boca, se não sabe aceitar criticas pra que tem banda? Se todas as bandas se importasse com o que falam delas, seria uma briga eterna.
Fica na sua que é melhor, e fale por você, não pelos outros, creio que o vocal não precisa de um amiguinho para o defender

Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Sr. Anônimo.

Em primeiro, eu não disse nada, e sim digitei. Então, "calar" não seria o termo correto, muito menos amistoso, como vem sendo até então.

Em segundo, pensei que tenho banda pra expressar minha arte em forma de música.
E não estou me importando com críticas, e sim como um equívoco na referida resenha, mais que debatido, e pensava eu, terminado tal debate. Realmente as bandas tem que se importar com outras coisas, do que críticas, vestimentas...

Sobre não aceitar as críticas, não estou só por aqui, pelo jeito, embora aceito-as sempre, desde que façam sentido.

Sempre "estive na minha",e sem recorrer ao anonimato, com alguns.

O fato do debate, se o Sr. sabe ler ao menos, uma vez que educação pelo jeito não tem, não era simplesmente "defender o amiguinho", e sim não deixar que todo o trabalho da banda fosse resumido á essa observação "tecteliana"., que ocupou metade do espaço destinado a nós. Não contestei mais nada que isso, se fosse bom leitor. E nunca contestei muita "crítica" em minha carreira, só as que talvez fugisse do foco principal da "coisa". Tanto, que neste mesmo Site, não contestei a resenha que não foi a mais positiva, feita para uma outra banda minha, Front Attack Line, nemm algumas resenhas criticando negativamente o Cd do In Hell que gravei, em outros Sites. Quando se tem fundamento, é outra coisa.

Quem consegue discutir normalmente, sem ter que apelar em suas palavras, e, muito menos se valer do recursos dos covardes, que é o anonimato, seja bem vindo a expor suas idéias. Quem não consegue agir assim, então penso que aí sim é melhor "ficar na sua" e fale, escreva, digite por si, não pelo "gasparzinho".


Bom, visto a dificuldade sua em entender o que foi exposto, se tiver dúvidas em compreender o que digitei até agora, pode repassá-las.

Unknown disse...

Bem pessoal, por favor, nada de anonimato. se for para deixar algum comentario "show yourself".

Morgana disse...

Nossa, que coisa mais sem sentido esse cara fazer uma tempestade em copo d'água só porque o cara citou da bermuda, estava destoando sim, mas nada que influenciasse na música e que eu leia, isso nao foi dito

Camila disse...

Está até divertido ler isso, esse André é um sarro, pensei que fosse mais adulto

Priscila disse...

Tactel é foda, poderia usar um jeans ao menos, mas a bannda é boa... precisa melhorar muito na primeira música tocada, pelo menos, o resto adorei

Bryan_Mcalister disse...

Bom... vendo os gigantes comentarios por aqui já que sou um leitor deste jornal tenho o direito de comentar entao:
Sinceramente acho que esta discussão é uma gigante perda de tempo.
E respondendo o que o redator falou lá sobre o corpse paint que eu uso rsrs.
Cara o corpse paint é uma caracterização do black metal. O Gotic metal pelo menos o de antigamente que sinceramente para mim é o único(lacrimosa por exemplo) não tinham nada dessas coisas, talvez um pó para branquear o rosto e etc.
Concordo que uma banda de Gothic metal deveria usar um traje à carater mas... é uma coisa tão importante assim?
Sobre a cultura gótica e etc.
Eu não me considero uma pessoa gótica pois não sigo muito sub culturas mas quem me conhece por personalidade vai entender.
Enfim... acho que essa questão foi tudo uma tempestade em copo dágua de ambos os lado e nao me refiro aos redatores desse jornal e sim a algumas pessoas que se denominaram anonimas e outras que sinceramente... nao tem maturidade para conversar (não estou direcionando isso a ninguem espero deixar isso a bem claro).
O que o André quis simplesmente dizer é que em nossa banda... isso NAQUELE DIA foi meio impossível já que estava um calor infernal.Agradeço a todos os comentários de todas as pessoas (até mesmos as que adoram ver o circo pegar fogo...)mas espero que entendam que... naquele momento não deu mesmo. Perceberam que eu nem coloquei nenhuma maquiagem porque eu estava morrendo de calor rsrs. Osso do ofício. Enfim agradecemos a todos pelas críticas construtivas e entendam que fazemos o melhor para agradar o público mas tambem para não desmaiarmos encima do palco rsrs (pow meu teclado é caro pra kcete >.< imagina eu cair emcima dele rsrs).E é como eu falei... relaxem os comentários aqui são feitos para serem debatidos nao explodidos ._.
Um grande abraço ^^

Thiago Bocchile disse...

Se fosse minha banda comentada, na boa, eu me doeria, mas eu iria me calar, chegar no Costabile Careca Cosplay de Lex Luthor e trocar uma idéia, ver se realmente impactaria o uso da bermuda, pegar até uns conselhos com esse canalha, afinal, ele vai em shows toda hora, sabe como é o publico e como são as bandas.
Acho que o tópico pode ser encerrado, afinal, todo mundo tá feliz, e amanhã começa tudo denovo uhahuahua.

Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Boa, Mister Bocchile. Assim o espero encerrado também. Cada um buscando sua felicidade, e fazendo o melhor, dentre as atribuições que se propôs a fazer.

100+

"Let the Metal Flow"

Thiago Bocchile disse...

Mas e ae, amanhã fodeu de vez, segunda feira, começa tudo denovo...
Trabalho, estudos, obrigações e afins, temos que aguentar para que, se tudo der certo, todo final de semana rolar um som em alguma casa perdida por ae hahahah.

RODRIGO disse...

ENTAO GALERA ESTE DEBATE JA ESTA INDO LONGE DEMAIS, NAO PODEMOS MAIS PERDER TEMPO DEBATENDO SOBRE UMA COISA SIMPLES E QUE NAO AFETOU A PERFORMANCE DA BANDA.

A CENA NA BAIXADA ESTA GANHANDO FORÇA NOVAMENTE, COM O `´COLISEU DO ROCK´´ EO CUBATAO FEST ROCK E OUTROS FESTIVAIS QUE ESTAO POR VIM .

QUERO DEIXAR UM ASSUNTO BEM MAIS IMPORTANTE PARA VOCEIS COMENTAREM .

A SELETIVA O WAKEM DIA 24 DE ABRIL NO COLISEU E TAMBEM O SHOW BENEFICICENTE PRO TARSO DIA 27/02 NO COLISEU . TA AI ALGUM CONSTRUTIVO PARA SER DEBATIDO.

RODRIGO ´´COLISEU DO ROCK´´

Anônimo disse...
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Anônimo disse...

Quando que será divulgada a lista de participantes, desta seletiva na baixada/SP?

Wacken Open Air, esse ano, o "bixo tá pegando." Espero ver nessa edição uma banda daqui da região "quebrando tudo" por lá na Alemanha, ao lado destes "feras", citando-os, só pra "entrar no clima":

1349, Amorphis, Arch Enemy, Alice Cooper, Atrocity, Broilers, Caliban, Candlemass, Cannibal Corpse, Corvus Corax, Crucified Barbara, Debauchery, Degradead, Delain, Despised Icon, Die Apokalyptischen Reiter, Die Kassierer, Edguy, Ektomorf, Endstille, End of Green, Equilibrium, Eternal Legacy, Evile, Fiddler´s Green, Ghost Brigade, Gojira, Grave Digger, Hackneyed, Hanggai, Hells Belles, Holy Grail, Ihsahn, Ill Nino, Immortal, Imperium Dekadenz, Iron Maiden, Kampfar, Kataklysm, Lake of Tears, Letzte Instanz, Maroon, Metsatöll, Mötley Crüe, Nightmare, Orden Ogan, Orphaned Land, Primal Fear, Raven, Schelmish, Smoke Blow, Secrets of the Moon, Solstafir, SLAYER, Stratovarius, Suicidal Angels, Tarja, The Devils Blood, The New Black, The Other, Tiamat, Torfrock, Týr, U.D.O., Varg, Voivod, W.A.S.P.

Abrass.

Unknown disse...

Eu sou chato, critico ao extremo, cricri mesmo. meu recado foi dado pela experiencia e vivencia q tenho. absorvam oq quiserem. assunto encerrado.

seletiva do wacken promete!
quero ver a galera prestigiando o evento e nao ficar na porta enchendo a cara de cachaça.
qdo nao tem show reclamam, qdo tem ficam na porta e nao prestigiam.

rockcultural disse...

Pessoal,vamos nos unir em vez de ficarmos com essa discussão.O rock na baixada tem uma cena muito forte e vamos mante-la cada vez mais unida.Rock´n´roll e união pela paz.

Anônimo disse...

>>> MR.METAL <<< (não sei fazer login nesse troço...): Visheeee, mas que coisa chata! Quantas comparações! Acho que o Costábile está certo! Ele é jornalista, tem que falar o que pensa! Pelo que entendi, ele ouviu os comentários no momento e sentiu o "mesmo efeito" ou impacto sobre ele. E isso foi algo que ele percebeu que se deixasse passar, não estaria traduzindo fielmente o evento! Pois esse é o trabalho do jornalista e crítico de música: Ver, trazer a informação e opinar democraticamente.

Parece que todos da banda estavam no visual adequado, menos "um". Então, por uma questão de coerência deveriam todos ou nenhum usar o visual "esperado". De preferência usar e se sacrificar mesmo, como o restante da mesma banda parece ter feito, para ser fiel com o que vendem em fotos promocionais e/ou estilo, mesmo que sem rótulos *** apesar de bandas com vocal "mulher" cantando "lírico" sempre tendem ao estilo gothic mesmo (por tradição ou vício do público, tanto faz) e se fazem cover de tristânia e nightwish, MAIS AINDA, pois essas "vestem a camisa" do estilo.

Odeio calor e não fui ao evento exatamente por isso! Aqueles dias estavam insuportáveis, nisso eles têm razão! Mas que dessem um jeitinho, já que temos todo o tipo de público: Os que ligam só para a música; os que ligam para musica e visual; os que ligam só para visual; os que ligam para só p/performance; e os que ligam até mesmo para o que o músico vai fazer em casa ou antes e depois do show, quando acordam, com quem dormem, etc. Huahaua é triste, mas é isso.