Após um bom tempo sem dar as caras, o Korzus ressurgiu das cinzas para alegria dos fãs de heavy metal. Com um trabalho maravilhoso debaixo dos braços, o grupo está novamente com todos os holofotes voltados para a sua brilhante carreira. O novo disco Discipline of Hate, sem sombra de dúvidas, será considerado pela mídia especializada com um dos melhores lançamentos de 2010, e aproveitando o excelente feedback, a banda está pronta para alçar voos maiores. Em entrevista exclusiva ao jornalista Costábile Salzano Jr, Marcello Pompeu e Heros Trench conversaram com a nossa reportagem para falar sobre a receptividade do novo disco, e divulgaram praticamente em primeira mão, a expectativa para a tour pela Europa e do lançamento de um DVD.
Na minha opinião, Discipline Of Hate é, até o momento, o melhor disco do Metal brasileiro deste ano. Como foi o processo de composição deste trabalho?
Heros Trench: foi árduo, tivemos vários tipos de problemas com saida e entrada de pessoas importantes na banda. O disco demorou pra ser composto por causa disso, existiu um processo para recuperarmos o foco. Não quisemos lançar nada pelo simples fato de lançar. Tinha que ser o melhor, demoramos, mas valeu a pena, porque estamos muito orgulhosos desse trabalho.
A repercussão no exterior também está bem interessante. Como vocês tem recebido este feedback?
Marcello Pompeu: está ótima! Para um primeiro lançamento mundial estamos surpreendidos tanto com a repercussão positiva como também o trabalho da AFM. Estão todos de parabéns!
Com certeza, esse feedback está sendo bastante positivo já que vocês irão excursionar pela Europa em breve. Como estão os preparativos e a expectativa da banda para está tour?
MP: tudo esta ótimo, estamos doidos para que essa tour comece logo para podermos mostrar para as pessoas no exterior o que os brasileiros ja conhecem, um show poderoso!!!!!!!!
Por que depois de tantos anos de carreira somente agora vocês estão começando a arriscar no mercado exterior?
MP: O principal motivo é a proposta que a AFM nos fez, de um trabalho "profissa" e visando expandir a banda pelos quatro cantos do planeta, coisa q no passado não rolava , somente aquelas tours do bar do seu jones!!!! (risos)
Voltando a falar no Discipline Of Hate... Vejo este trabalho com uma evolução do antecessor Ties of Blood. Como você equipara cada lançamento?
HT: cada álbum tem sua época, a cada época ouvimos e compomos coisas diferentes. O desafio foi feito, fazer um álbum melhor que o Ties of Blood e assim sucessivamente como os outros. Acho que conseguimos. (risos)
Neste novo trabalho, vocês conseguiram misturar, sem soar forçado, uma sonoridade old school com muitos elementos novos. Você acredita que por trabalhar com artistas dos mais diversos segmentos musicais, isso acaba influenciando alguma coisinha na sonoridade do Korzus?
HT: Com certeza! Nós absorvemos as coisas até involuntariamente, pois trabalhamos e produzimos muitas bandas excelentes. Somos influenciados por vários tipos de bandas e estilos, assim como outras bandas são influenciadas por nós, e assim vai.
Qual é a mensagem por trás do nome Discipline Of Hate?
MP: O futuro que esta por vir, as mudanças radicais nas pessoas, politica e principalmente do que é certo ou errado... valores q a cada ano são modificados em função de pessoas gananciosas e que só enxergam o próprio umbigo. Se as coisas continuarem assim, não duvido que todos passam pelas mãos de um futuro disciplinador do poder nas próximas gerações.
O Korzus é uma banda muito ligada à língua portuguesa. Por que em Discipline Of Hate vocês nao produziram algo deste tipo novamente?
MP: Bom, "tá" lá nosso recado na nossa lingua natal que é hipocrisia.
O videoclipe da música Truth, produzido pelo Mika, foi um trabalho digno dos mais sinceros elogios. Em que uma produção desta maneira ajuda a abrir portas para o Korzus?
HT: Várias! A partir da hora que sua musica não é só audio e sim audio e video, podemos chegar em outros meios de comunicação que talvez não chegaríamos só com o CD. No YouTube, por exemplo, ficamos entre os dez mais vistos por quase um mês.
Atualmente, o cenário do Rock/Metal está passando por um período sem muitas novidades. Quais bandas te interessaram recentemente? Que tipo de músicas você tem escutado?
MP: Isso é um lance muito particular de cada um, mas, eu especialmente ouvi coisas novas como Devil Driver até o novo do Exodos, além de vários discos de bandas nacionais que estão lançando nesse ano, como também surpresas como Astafix e Musica Diablo... Enfim, até discordo com você, porque, nesse ano, ouvi mais sons que no ano passado. (risos)
Nos últimos anos, o cenário do Heavy Metal no Brasil tem apresentado diversas bandas de talento vide os casos de Torture Squad, Shadowside, Violator, Claustrofobia, Mindflow, Tuatha de Danann, Unearthly, The Ordher e muitas outras... Como você tem acompanhado esta evolução da nossa cena?
MP: Estou ligado nisso sim... vejo isso com bons olhos. Isso fortalece a cena nacional! Com uma cena forte, o Metal estará sempre vivo.
Já que tocamos no assunto da cena nacional, apesar do surgimento das mais diversas bandas, infelizmente, os produtores de shows não acompanharam este desenvolvimento e a grande maioria é bem amadora. Como você vê essa questão? Sem contar as suas atividades de estúdio, é por isso que o Korzus não tem feito muitos shows no Brasil?
MP: Paramos um ano para compormos e desenvolver um novo projeto administrativo na banda, nada a ver com a cena, pois as sondagens de shows continuaram normalmente nesse período e todos foram avisados depois de lançarmos o novo CD voltaríamos com a nova tour. Enfim, é só olhar nossa agenda e você verá que os shows estão rolando.
São 30 anos de carreira, quais foram os principais momentos do Korzus até hoje?
MP: vários! Sem condições de destacar. São muitas alegrias! Essa banda é maravilhosa e a cada trabalho me sinto cada vez mais orgulhoso.
Você sabe que o Heavy Metal é um segmento musical formado por muitos fãs fundamentalistas. Como foi para você ganhar o prêmio Grammy Latino de 2009 na categoria Melhor Álbum de Música Cristã? Tiveram alguma repercussão negativa por causa disso?
HT: ficamos muito orgulhosos com o Grammy! Fizemos novas amizades com pessoas muito bacanas como a galera do oficina G3, que, além de tudo, deram uma aula de profissionalidade com um trabalho longo, mas muito prazeroso. A respeito da repercussão negativa, se houve alguma, nós não estamos preocupados com isso. Este foi o primeiro álbum de metal nacional que ganhou o Grammy, acho que não preciso falar mais nada, não é?
Recentemente acompanhei o show do Korzus no Araraquara Rock e foi um verdadeiro espetáculo do mais puro Thrash Metal. Os fãs da Baixada Santista podem esperar a mesma energia ou vocês vão preparar algo em especial já que faz muitos anos que vocês não vem à região?
HT: podemos nos comprometer que daremos o melhor de nós! Haverá musicas diferentes no nosso set assim como não deixaremos de tocar os clássicos do Korzus. Estamos ansiosos em tocar e enlouquecer todo mundo na Baixada.
Como você vê a sua carreira daqui 10 anos?
MP: (muitos risos) um tiozinho detonando com toda a fúria adquirida nesses anos!!!
Quais são nos próximos projetos do Korzus?
MP: Estamos totalmente voltados para essa tour européia, continuar fazendo shows pelo Brasil e partir para um DVD de homem!!!!!!
Muito obrigado pela entrevista. Deixe uma mensagem aos leitores...
Valeu e acreditem no Metal cada vez mais!!!!!
Na minha opinião, Discipline Of Hate é, até o momento, o melhor disco do Metal brasileiro deste ano. Como foi o processo de composição deste trabalho?
Heros Trench: foi árduo, tivemos vários tipos de problemas com saida e entrada de pessoas importantes na banda. O disco demorou pra ser composto por causa disso, existiu um processo para recuperarmos o foco. Não quisemos lançar nada pelo simples fato de lançar. Tinha que ser o melhor, demoramos, mas valeu a pena, porque estamos muito orgulhosos desse trabalho.
A repercussão no exterior também está bem interessante. Como vocês tem recebido este feedback?
Marcello Pompeu: está ótima! Para um primeiro lançamento mundial estamos surpreendidos tanto com a repercussão positiva como também o trabalho da AFM. Estão todos de parabéns!
Com certeza, esse feedback está sendo bastante positivo já que vocês irão excursionar pela Europa em breve. Como estão os preparativos e a expectativa da banda para está tour?
MP: tudo esta ótimo, estamos doidos para que essa tour comece logo para podermos mostrar para as pessoas no exterior o que os brasileiros ja conhecem, um show poderoso!!!!!!!!
Por que depois de tantos anos de carreira somente agora vocês estão começando a arriscar no mercado exterior?
MP: O principal motivo é a proposta que a AFM nos fez, de um trabalho "profissa" e visando expandir a banda pelos quatro cantos do planeta, coisa q no passado não rolava , somente aquelas tours do bar do seu jones!!!! (risos)
Voltando a falar no Discipline Of Hate... Vejo este trabalho com uma evolução do antecessor Ties of Blood. Como você equipara cada lançamento?
HT: cada álbum tem sua época, a cada época ouvimos e compomos coisas diferentes. O desafio foi feito, fazer um álbum melhor que o Ties of Blood e assim sucessivamente como os outros. Acho que conseguimos. (risos)
Neste novo trabalho, vocês conseguiram misturar, sem soar forçado, uma sonoridade old school com muitos elementos novos. Você acredita que por trabalhar com artistas dos mais diversos segmentos musicais, isso acaba influenciando alguma coisinha na sonoridade do Korzus?
HT: Com certeza! Nós absorvemos as coisas até involuntariamente, pois trabalhamos e produzimos muitas bandas excelentes. Somos influenciados por vários tipos de bandas e estilos, assim como outras bandas são influenciadas por nós, e assim vai.
Qual é a mensagem por trás do nome Discipline Of Hate?
MP: O futuro que esta por vir, as mudanças radicais nas pessoas, politica e principalmente do que é certo ou errado... valores q a cada ano são modificados em função de pessoas gananciosas e que só enxergam o próprio umbigo. Se as coisas continuarem assim, não duvido que todos passam pelas mãos de um futuro disciplinador do poder nas próximas gerações.
O Korzus é uma banda muito ligada à língua portuguesa. Por que em Discipline Of Hate vocês nao produziram algo deste tipo novamente?
MP: Bom, "tá" lá nosso recado na nossa lingua natal que é hipocrisia.
O videoclipe da música Truth, produzido pelo Mika, foi um trabalho digno dos mais sinceros elogios. Em que uma produção desta maneira ajuda a abrir portas para o Korzus?
HT: Várias! A partir da hora que sua musica não é só audio e sim audio e video, podemos chegar em outros meios de comunicação que talvez não chegaríamos só com o CD. No YouTube, por exemplo, ficamos entre os dez mais vistos por quase um mês.
Atualmente, o cenário do Rock/Metal está passando por um período sem muitas novidades. Quais bandas te interessaram recentemente? Que tipo de músicas você tem escutado?
MP: Isso é um lance muito particular de cada um, mas, eu especialmente ouvi coisas novas como Devil Driver até o novo do Exodos, além de vários discos de bandas nacionais que estão lançando nesse ano, como também surpresas como Astafix e Musica Diablo... Enfim, até discordo com você, porque, nesse ano, ouvi mais sons que no ano passado. (risos)
Nos últimos anos, o cenário do Heavy Metal no Brasil tem apresentado diversas bandas de talento vide os casos de Torture Squad, Shadowside, Violator, Claustrofobia, Mindflow, Tuatha de Danann, Unearthly, The Ordher e muitas outras... Como você tem acompanhado esta evolução da nossa cena?
MP: Estou ligado nisso sim... vejo isso com bons olhos. Isso fortalece a cena nacional! Com uma cena forte, o Metal estará sempre vivo.
Já que tocamos no assunto da cena nacional, apesar do surgimento das mais diversas bandas, infelizmente, os produtores de shows não acompanharam este desenvolvimento e a grande maioria é bem amadora. Como você vê essa questão? Sem contar as suas atividades de estúdio, é por isso que o Korzus não tem feito muitos shows no Brasil?
MP: Paramos um ano para compormos e desenvolver um novo projeto administrativo na banda, nada a ver com a cena, pois as sondagens de shows continuaram normalmente nesse período e todos foram avisados depois de lançarmos o novo CD voltaríamos com a nova tour. Enfim, é só olhar nossa agenda e você verá que os shows estão rolando.
São 30 anos de carreira, quais foram os principais momentos do Korzus até hoje?
MP: vários! Sem condições de destacar. São muitas alegrias! Essa banda é maravilhosa e a cada trabalho me sinto cada vez mais orgulhoso.
Você sabe que o Heavy Metal é um segmento musical formado por muitos fãs fundamentalistas. Como foi para você ganhar o prêmio Grammy Latino de 2009 na categoria Melhor Álbum de Música Cristã? Tiveram alguma repercussão negativa por causa disso?
HT: ficamos muito orgulhosos com o Grammy! Fizemos novas amizades com pessoas muito bacanas como a galera do oficina G3, que, além de tudo, deram uma aula de profissionalidade com um trabalho longo, mas muito prazeroso. A respeito da repercussão negativa, se houve alguma, nós não estamos preocupados com isso. Este foi o primeiro álbum de metal nacional que ganhou o Grammy, acho que não preciso falar mais nada, não é?
Recentemente acompanhei o show do Korzus no Araraquara Rock e foi um verdadeiro espetáculo do mais puro Thrash Metal. Os fãs da Baixada Santista podem esperar a mesma energia ou vocês vão preparar algo em especial já que faz muitos anos que vocês não vem à região?
HT: podemos nos comprometer que daremos o melhor de nós! Haverá musicas diferentes no nosso set assim como não deixaremos de tocar os clássicos do Korzus. Estamos ansiosos em tocar e enlouquecer todo mundo na Baixada.
Como você vê a sua carreira daqui 10 anos?
MP: (muitos risos) um tiozinho detonando com toda a fúria adquirida nesses anos!!!
Quais são nos próximos projetos do Korzus?
MP: Estamos totalmente voltados para essa tour européia, continuar fazendo shows pelo Brasil e partir para um DVD de homem!!!!!!
Muito obrigado pela entrevista. Deixe uma mensagem aos leitores...
Valeu e acreditem no Metal cada vez mais!!!!!
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